Deu-me de súbito durante um acto laboral para pensar no elemento
artístico como meio de chegar a um ponto estético não existente e que conviesse
como tal!
Mas, afinal do que pode tratar o elemento artístico?
Material, sim; sem ele nada feito!... Discussão? Não, porque talvez seja melhor
não ser discutido pela complexa subjectividade que decerto envolve. Pedido de
opinião? Também não porque pode criar divergência que só leva à esterilidade?!
Busca... ah, aí detenho-me por um instante porque quando procuro algo num
suporte em branco estou eu próprio em branco, e daí (…) continuo mesmo assim em
busca do elemento que me falta para se tornar artístico! Arrependimento? Não,
dado que não gosto de fazer algo de que me arrependa. Algo que ninguém
compreenda? Não, porque eu não gosto de ser incompreendido! – Finalmente: aí
está?! O gozo… o gozo de criar que leva a obra a uma alma própria por ser
precisamente o resultado de um estado de espírito criativo!
2 comentários:
gosto
zé carlos
Muito bom esse gozo!
Partilha essa dádiva do gozo bem em nosso proveito.
Obrigada José Augusto.
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