terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

.


A vulgaridade da inspiração pode ser tão vulgar como qualquer vulgaridade que se distenda tanto até se tornar no contrário precisamente(...)
É inspirador o termo... inspiração: sem dúvida já por si inspira a querer que algo de extraordinário aconteça; mas algo que seja extraordinário no sentido mais positivo que a positividade possa ceder para um encontro com o inédito! Só que a questão persiste, porque sempre assim aconteceu e acontecerá; por uma inspiração não existir sozinha, sendo assim um atributo da alma que não está nem nunca esteve no singular, mas num plural "Astronómico" de um universo de almas pensantes, não generalizado, mas ainda assim constituindo uma fatia muito bem pluralizada?! ao ponto de poder constituir quem sabe, um manancial energético, capaz de muito!(...) E capaz de muito, numa óptica mais exagerada... seria talvez... criar energia para fazer deslocar um foguetão, levá-lo ao Espaço com retorno, nem que no fim fosse à boleia da embalagem adquirida na deslocação inicial!! Isto já é inspirador só de pensar!(...) Mas não, porque não passa de uma suposição subjectiva apenas, como no faz de conta do cinema animado e da banda desenhada, em que o impossível precisamente se torna o contrário.

José Isidro


sem título | acrílico sobre tela | 47x47cm

Sem comentários: