segunda-feira, 20 de julho de 2015

O termo da cultura terá ele próprio o seu termo?(...).
- E a cultura que termo terá num contexto mais lato desse mesmo termo?
- Pois o significado dele próprio, «termo»; em extensão de poder significar uma outra palavra, o que dará à cultura que torne esse termo enfático - como palavra com um significado próprio e real - digna de si própria como meio esclarecedor gradual de conhecimento e compreensão, através do desenvolvimento de capacidades intelectuais que ajudem e suportem mesmo, a noção de um existir útil como racional, existindo este ao que se pode constatar, para o fim de ser desenvolvido através de evolução, tão necessária ao intelecto, como o alimento para o corpo!, pois se o corpo fosse (tratado) como o racional, o intelecto já se teria extinto!?(...).
- A cultura é portanto um termo em via de extinção por via de tanta sujeição a um oportunismo que teima em aniquilá-la com a doçura do veneno que mata lentamente, (com e por amor), por precisamente ser uma parceira incómoda por exigência própria - ainda que legítima - de refrear a ilusão tão pródiga ao desejo imediato de uma imensidão de coisas tão desejadas nesse imediatismo, como se tudo possa ser perdido numa qualquer emergência destruidora do (existir eterno), que fará ao contrário, com que a existência se torne tão curta, que reduza um máximo de tempo a tão pouco, quando o fim - se não abrupto -, se apresentar realmente irreversível com a (factura da frustração), para a qual não restará qualquer força sequer, muito menos para que seja passado o (recibo)!(...).

 José Isidro



48x98cm | s/ título | acrílico s/ tela

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